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7 de novembro de 2011

Cardápio contra a ansiedade

Viver agitado e com um amaranhado de preocupações na cabeça não só prejudica o humor como faz o ponteiro da balança disparar. Por isso, dê um tempo e invista em nutrientes que auxiliam na ansiedade.
Pense quantas vezes você desejou que o dia tivesse 48 horas para cumprir todas as tarefas e, ante a impossibilidade de esse milagre acontecer, passou o tempo todo correndo de um lado para o outro. Foram muitas, certo? Pois saiba que a tensão constante causa alterações no humor e, acredite, no peso. A ansiedade contribui para a produção de cortisol, um hormônio associado ao acúmulo de gordura no abdômen. Uma maneira consagrada de apagar o pavio desse estresse é fazer exercícios. Mas não é a única.
Um trabalho foi publicado recentemente pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos. Nele, os jovens que receberam suplementação de Ômega-3 apresentaram redução de 20% nos níveis de ansiedade quando comparados a quem consumiu cápsulas inócuas. “A dieta exerce um papel importante no controle dos ânimos”, reconhece o médico Walmir Coutinho da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. “Mas nenhum alimento é mágico”. Patrícia Spada, Psicanalista e doutoranda em nutrição na Universidade Federal de São Paulo, concordam: “O tratamento é multidisciplinar”. Ressalvas feitas confiram, nas próximas páginas, nutrientes que deixam tanto o cardápio quanto a sua mente mais equilibrada.
ÔMEGA-3
Para os pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio, a suplementação com essa gordura benéfica brecaria a ansiedade ao reduzir a concentração de citocinas, substâncias consideradas pró-inflamatórias.

Fontes: linhaça, óleos vegetais, azeite de oliva e peixes de água fria, como atum, sardinha e salmão.
TRIPTOFANO
Esse aminoácido essencial é precursor da tal serotonina. Aposte também em carboidratos complexos, como os cereais integrais, que estabilizam os níveis de insulina. É que esse hormônio, responsável por botar o açúcar para dentro das células, deixa o triptofano mais disponível no sangue.

Fontes: banana, leite, arroz integral, soja, feijão, chocolate amargo, peixe, aves, carne bovina, manga e abóbora.
MAGNÉSIO
A enzima que converte o triptofano em serotonina é dependente desse mineral e, daí, sua presença ajuda a acalmar os nervos. “Além disso, o magnésio bloqueia um receptor chamado NMDA, que causa uma excitação exagerada no cérebro. A consequência são sintomas como irritação, ansiedade e estresse”, conta Ana Paula Fioreti, da Universidade, São Francisco.

Fontes: cereais, e grãos integrais, abacate, nozes, castanhas, amêndoas e vegetais falhosos.
VITAMINA C
Os estudos com cobaias mostram que ela ajuda a reduzir a produção de cortisol, hormônio do estresse. E esse não é seu único trunfo: ela combate os radicais livres, moléculas nocivas que fazem a festa em momentos de tensão.

Fontes: acerola, limão, laranja, morango, caju, brócolis e rúcula.
ARGININA E LISINA
Pesquisas indicam que combinar esses dois aminoácidos diminuiria a concentração de cortisol pelo corpo, garantindo uma baita tranquilidade.

Fontes: cacau, nozes, castanha do caju e semente de girassol.
CÁLCIO
Entre suas tarefas estão administrar a transmissão de impulsos nervosos e, junto com o magnésio, gerenciar a contração muscular. A ausência do mineral é capaz de trazer uma agitação.

Fonte: leite e derivados, vegetais verde-escuros, salmão e gergelim.
COMPLEXO B
Todas as vitaminas desse grupo mantêm o corpo em ordem. E a B6 e o ácido fólico são essenciais para a formação do neurotransmissor serotonina.

Fontes: feijões, lentilha, grão de bico, cereais integrais, aspargos e couves.
SOSSEGO PÓS-MALHAÇÃO

De acordo com Felipe Schuch, educador físico e doutorando em psiquiatria na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a UFRGS, as evidencias levam a crer que os exercícios acalmam os nervos porque estimulam a liberação de endorfina. “Até agora as atividades aeróbicas, como corrida, pedalada e natação, mostram-se mais eficientes nesse sentido”, completa. Mas para a sessão do descarrego funcionar é mesmo preciso escolher o horário do treino com cautela. Afinal, malhar à noite pode atrapalhar o sono de muita gente e tornar o dia seguinte um verdadeiro pesadelo.
Fonte: Revista Saúde

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