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22 de novembro de 2013

De 19 marcas de azeite extra virgem apenas 8 são considerados legitimos



A Proteste – Associação de Consumidores testou 19 marcas de azeite extra virgem e constatou que quatro (Figueira da Foz, Tradição, Quinta d’Aldeia e Vila Real) não podem nem ser consideradas azeites, e sim uma mistura de óleos refinados.


 
Menos da metade dos produtos avaliados, apenas oito, apresentam qualidade de extra virgem. São eles: Olivas do Sul, Carrefour, Cardeal, Cocinero, Andorinha, La Violetera, Vila Flor, Qualitá.
Os outros sete (Borges, Carbonell, Beirão, Gallo, La Espanhola, Pramesa e Serrata) são apenas virgens. Dos quatro testes que a entidade já realizou com esse produto, este foi o com o maior número de fraudes contra o consumidor.
As propriedades antioxidantes do azeite de oliva são o principal atrativo do produto, devido ao efeito benéfico à saúde. Mas para que o azeite mantenha suas características, é importante que ele não seja misturado a outras substâncias. Os quatro produtos desclassificados pela entidade são, na verdade, uma mistura de óleos refinados, com adição de outros óleos e gorduras. Em diversos parâmetros de análise, essas marcas apresentaram valores que não estão de acordo com a legislação vigente. Os testes realizados indicaram que os produtos não só apresentam falta de qualidade, como também apontaram a adição de óleos de sementes de oleaginosas, o que caracteriza a fraude.
Outros sete não chegam a cometer fraude como esses, mas também não podem ser vendidos como extravirgens. A entidade ressalta que o consumidor paga mais caro, acreditando estar comprando o melhor tipo de azeite e leva para casa um produto de qualidade inferior.
É considerado fraude o produto vendido fora das especificações estabelecidas por lei. Para as análises, foram considerados parâmetros físico-químicos para detectar possíveis adulterações: espectrofotometria (presença de óleos refinados); quantidade de ceras, estigmastadieno, eritrodiol e uvaol (adição de óleos obtidos por extração com solventes); composição em ácidos graxos e esteróis (adição e identificação de outros óleos e gorduras); isômeros transoleicos, translinoleicos, translinolênicos e ECN42 (adição de outras gorduras vegetais).
A entidade vai notificar o Ministério Público, a Anvisa e o Ministério da Agricultura, exigindo fiscalização mais eficiente. Nos três testes anteriores foram detectados problemas. Em 2002, foram avaliados os virgens tradicionais e foi encontrada fraude. Em 2007, a situação se repetiu com os extravirgens. Em 2009, uma marca que dizia ser extravirgem não correspondia à classificação. Para a Proteste, isso demonstra que os fabricantes ainda não são alvos da fiscalização necessária.
A reportagem procurou os quatro fabricantes dos óleos desclassificados. A importadora do óleo Quinta d’Aldeia não possuía porta-voz imediatamente disponível para comentar o assunto. As outras três marcas não tiveram representantes localizados.

Fonte: O Globo
 

12 de novembro de 2013

É feijão que não acaba mais



Conheça as características dos principais tipos

CARIOCA
                Essa variedade domina o mercado nacional. Sorte que não pesa na balança: uma concha média, com 100g, reúne míseras 76 calorias. Só não vale incrementar com bacon e outras especiarias mais calóricas.





PRETO
                Curiosamente, esse, sim, é o tipo preferido dos cariocas. Obrigatório na feijoada, ele é escuro devido a presença de antocianina, um pigmento de ação antioxidante.






 
FRADINHO
                Adorado pelos nordestinos, marca presença em pratos como baião de dois. Sua capacidade de
baixar o colesterol ruim já está comprovada. Só não vale comê-lo no acarajé.




  
JALO
                Mais robusto, faz sucesso em Minas Gerais. Tem um monte
de proteínas em uma concha média, são 6,1g do nutriente. No feijão-carioca, esse valor é de 4,8g.


 
RAJADO
                Quem mora em Belém conhece bem esse grão. Nele o que se destaca é a quantidade de fósforo,
mineral que atua junto com o cálcio na prevenção da osteoporose.




ROSINHA
                Pequenino e levemente rosado, ele é mais abastecido de zinco que seus parentes. Esse mineral
fortalece o sistema imunológico e facilita a cicatrização.




 ROXO
                Consumido em Minas Gerais, no Paraná e em Goiás, é um alimento de fibra: em uma concha, são
11,5g da substância que destrava o intestino. No carioca são 7,5g.



 
BRANCO
                O diferencial está na presença de faseolamina, que dificulta a absorção de carboidratos. Mas não
adianta se entupir do grão. Apenas a farinha fornece boas doses da substância.




 
Escolha o seu preferido e aproveite todos os nutrientes!
 

Ansiedade gestacional sob controle

Sabe o nervosismo típico de quem está esperando bebê? Na Universidade Bristol, no Reino Unido, especialistas encontram evidências de que com a ingestão de peixes, este nervosismo pode ser minimizado. 
Foi avaliado o padrão alimentar de aproximadamente 9 500 gestantes e seus estados emocionais para chegar a conclusão de que as gestantes que não consumiam eram 53% mais propensas a apresentar ansiedade.
Para evitar a inquietação, o ideal seria consumir de duas a três porções de peixe por semana, de preferência aqueles ricos em ômega 3, como atum, salmão e sardinha. Ao que tudo indica esse é o nutriente associado à ação tranquilizadora.

Fonte: Revista Saúde 10/2013