Perfil

Criamos esse espaço para que nossos pacientes, amigos e curiosos por nutrição possam sempre encontrar informações, novidades, receitas e dicas que vão de encontro ao nosso atendimento. Esperamos que vocês curtam!

Face: www.facebook.com/clarisse.zanette

Instagran: @clarissezanette

28 de dezembro de 2011

Adeus às Toxinas



Saíu em novembro uma matéria em que fiz para a Revista Viva Saúde sobre Dieta Detoxificante.
Aproveite as dicas para fazer uma limpeza no seu organismo depois das festas de fim de ano!
Esta dieta trará muita vitalidade e energia!


O estilo de vida moderno, alimentos com agrotóxicos e outras impurezas são os principais responsáveis pela intoxicação de nosso organismo. Descubra o que uma dieta detoxificante é capaz de fazer para o bom funcionamento da mente e do corpo.

Festas são um bom pretexto para abusos, e a maioria das pessoas come e bebe mais do que o usual. Mas nem tudo está perdido. É possível recuperar o bom funcionamento do organismo e das energias perdidas por meio de uma dieta detoxificante - ou desintoxicante, como também é conhecida. Não, essa não é mais uma dieta milagrosa que fará desaparecer seus quilos extras em uma semana! E nem é um regime à base de sopas e líquidos que vai fazer você passar fome e ir ao banheiro de cinco em cinco minutos. Trata-se de uma estratégia que combina algumas regras e hábitos alimentares que ajudam a limpar o corpo de todos os males que as toxinas dos alimentos, e mesmo do ambiente externo - como a poluição -, fazem para nosso corpo. Além de ajudar a recuperar o bem-estar depois dos dias de farra, a adoção dessa dieta pode levar a uma alimentação diária mais saudável.

Ficar em jejum não desintoxica o organismo e ainda causa uma baixa no metabolismo

A intenção da dieta detox é otimizar o funcionamento do organismo e eliminar toxinas adquiridas através de uma alimentação desequilibrada (cheia de agrotóxicos e industrializados), poluição ambiental, cigarros, entre outros. "Ela deve suprir as necessidades básicas do indivíduo e estar adequada em relação aos nutrientes. Lembrar que ficar em jejum não desintoxica o organismo e ainda prejudica qualquer processo de emagrecimento", alerta a nutricionista clínica Santhi Kucera Karavias, membro da Associação Paulista de Nutrição (SP).

Cada pessoa, um caso

"Qualquer indivíduo que apresente os sintomas de excesso de toxinas, como fadiga, dores musculares, dor de cabeça, azia, infecções urinárias repetidas, constipação, gripes frequentes, tonturas, depressão etc., pode iniciar a dieta de detoxificação", afirma Santhi. A cautela, é consultar um nutricionista, para que não hajam perdas de nutrientes essenciais, pois não existe, na verdade, uma lista geral com o passo a passo da dieta. Cada pessoa terá regras e restrições muito específicas, e, por isso, é medida fundamental procurar um especialista em nutrição.
Normalmente são restringidos alguns alimentos com potencial alergênico elevado, como leite e laticínios, soja e glúten e também aqueles que contêm grandes quantidades de aditivos químicos, como industrializados e embutidos (frios, salsicha, linguiça, defumados e conservas). Dá-se preferência às frutas, legumes e verduras de origem orgânica - as de cultivo comum apresentam elevada quantidade de agrotóxicos. Também existe restrição de carne vermelha na maioria dos casos.
"Essa dieta funciona de maneira rotativa de todos esses alimentos, variando de acordo com cada paciente. A reintrodução dos alimentos excluídos, principalmente os alergênicos, deve ser feita com cautela e sob supervisão, pois o organismo fica extremamente sensível", orienta Andreia Naves, nutricionista, diretora da VP Consultoria Nutricional (SP).

Os males das toxinas

Dietas desequilibradas, pobres em alimentos naturais e ricas em alimentos industrializados, bem como as gorduras, o açúcar, os agrotóxicos, os aditivos alimentares e metais pesados contribuem e muito para o aumento das toxinas no organismo.
Segundo a nutricionista Clarisse Zanette, mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista em Nutrição Clínica e Metabólica, o excesso das toxinas pode causar alterações na aparência da língua e mau hálito, cabelo e pele sem viço, dores de cabeça, cansaço, envelhecimento precoce, excesso de peso, metabolismo lento, irritabilidade e mudança de humor, problemas digestivos (constipação, síndrome do intestino irritável, gases, inchaço na barriga e má digestão) e vista cansada. "Quando há este excesso de toxinas no organismo, boa parte de nossa energia passa a ser usada na tentativa de eliminação dessas substâncias", explica.

Como funciona

Antes de receitar uma dieta detox, o nutricionista faz análises através de exames bioquímicos, sinais, sintomas e histórico do paciente, para identificar as reais necessidades da dieta. Após essa análise, o profissional fará todas as orientações do programa e determinará quais devem ser as restrições e, também o tempo de duração da dieta.
"O que as pessoas devem ter consciência é que, quando realizada sem orientação capacitada, o resultado são diversos prejuízos ao organismo", alerta Andreia. Pessoas que estão sob tratamento farmacológico, como quimioterapia, radioterapia e em uso de imunossupressores, não podem fazer esse tipo de dieta. Nesses casos, ela pode levar à diminuição do efeito da medicação, causando problemas na eficiência do tratamento.

Dietas pobres em alimentos naturais e ricas em alimentos industrializados contribuem para o aumento das toxinas no organismo

Segundo a nutricionista Clarisse Zanette, a detoxificação geralmente é feita por 30 dias consecutivos, evitando o consumo de álcool, cigarro, cafeína, alimentos gordurosos, trigo, glúten, açúcar e laticínios. "Os alimentos que possuem maior potencial de detoxificação são aqueles ricos em vitaminas, minerais e fibras, preferencialmente orgânicos, ou seja, aqueles sem agrotóxicos", explica a especialista.
Também podem ser incluídos no grupo dos alimentos com capacidade de detoxificação o azeite extravirgem, chá-verde, raízes, arroz integral, castanha-do-Brasil e leguminosas. Em alguns casos, para que a dieta obtenha os efeitos desejados, é necessário utilizar suplementos de vitaminas e minerais, mas sempre com orientação de um nutricionista ou médico.

Exagerou? Faça a dieta detox do dia seguinte

Exagerou nos últimos dias? Adote a sugestão de cardápios detoxificantes por dois dias. Os alimentos aqui escolhidos eliminam as toxinas como o álcool e também as gorduras. Além de serem fáceis de fazer, são saborosos e nutritivos:

 1° dia

Café da Manhã:
Suco para desintoxicar:

Elimina os líquidos acumulados, protege o fígado contra os efeitos nocivos do álcool, e ainda ajuda a neutralizar os radicais livres, além de evitar o envelhecimento precoce. Bata no liquidificador:
1 folha de repolho
1 talo de aipo com as folhas
1 copo de suco de melancia
Use estévia para adoçar
Lanche da Manhã:
1 fruta


Almoço:
Arroz integral
Feijão-branco
Omelete de legumes (cenoura, vagem, abobrinha e chuchu)
Salada de folhas mista com sementes de linhaça
Sobremesa: 1 fruta

Lanche da tarde:
Suco de uva tinto integral
Mix de oleaginosas (nozes, castanha de caju e avelãs)

Jantar:
Arroz integral
Feijão
Filé de Saint Peter grelhado com alcachofras
●  Salada de couve crua
Sobremesa: 1 fruta

Ceia:
Suco de frutas vermelhas


  2° dia

Café da manhã:
Suco detox para eliminar os líquidos acumulados.

Bata no liquidificador:
Chá de cavalinha + 1 quiuí + 1 rodela de abacaxi + folhinhas de hortelã a gosto, adoçado com estévia

Lanche da manhã:
1 fruta

Almoço:
Arroz integral
Feijão-branco
Filé de frango grelhado, com alho-poró
Salada de rúcula
Sobremesa: 1 fruta

Lanche da tarde:
Damasco seco
Barrinha de gergelim
Água-de-coco

Jantar:
Arroz integral
Feijão
Shitake e Shimeji (atenção: eles devem ser grelhados)
Salada de alface americana com pedaços de manga e lascas de amêndoas

Ceia:
Chá de abacaxi com gengibre


Fuja das toxinas

Não existe classificação para os alimentos mais tóxicos, pois os efeitos variam para cada pessoa. Confira as dicas para incorporar hábitos mais saudáveis e evitar o acúmulo de toxinas:

Não congele ou descongele alimentos em potes de plástico, utilize vidros e use papel celofane para enrolar os alimentos.
Utilize utensílios de cozinha que não estejam oxidados.
Evite usar desodorantes e protetores solares feitos com alumínio.
Peça ao dentista para não usar mercúrio nas obturações.
Beba apenas água filtrada. Isto também vale para cozinhar.
Consuma clorofila (vegetais verdes, por exemplo) e selênio (presente na castanha-do-Brasil e aves) que neutralizam os metais pesados.
Invista em um bom filtro de água, de preferência conectado à torneira.
Consuma alimentos orgânicos.
Evite alimentos com corantes ou essências artificiais.
Cozinhe no final de semana e congele para comer nos outros dias.
Diga não ao açúcar refinado e doces, e diminua o café e chá-preto.
Evite usar o micro-ondas e consumir frituras.
E se os orgânicos não estiverem disponíveis?

Descasque frutas e raspe os tubérculos e raízes.
Lave as verduras abundantemente.
Compre frutas de época.
Evite alimentos contaminados por agrotóxicos.

O que evitar

O primeiro passo da maioria das pessoas que querem emagrecer é passar a consumir alimentos lights ou diets, o que pode ser um erro crucial e até dificultar o emagrecimento. "Esses alimentos são cheios de componentes químicos e possuem baixo valor nutricional. Dessa forma, o organismo se intoxica cada vez mais e absorve cada vez menos nutrientes para se desintoxicar, o que cria uma maior resistência à perda de peso", explica Santhi.
A carne vermelha e o frango podem conter antibióticos. O ideal é que esses alimentos sejam consumidos de maneira intercalada e moderada. Para combater as toxinas, é preferível fazer um cozido a um churrasco. Conservas, embutidos e enlatados, em geral, possuem maior quantidade de toxinas e sódio, devido a sua apresentação e forma de conservação. Por isso, melhor evitar.
Os vegetais e legumes contaminam o organismo se há presença de agrotóxicos. Por isso, a melhor opção são os alimentos orgânicos - mas, se não for possível, prefira consumi-los a cortálos do cardápio. Escolher alimentos "de época" é uma alternativa para diminuir a quantidade de agrotóxico consumida.
Como é de se imaginar, o melhor é evitar alimentos industrializados, bebidas alcoólicas, refrigerantes, agrotóxicos, preparações extremamente gordurosas, como frituras em imersão e incluir no cardápio alimentos como frutas, verduras e legumes (de preferência orgânicos), principalmente verduras folhosas verdes-escura, como couve, brócolis, rúcula e agrião, que contêm vitaminas, minerais e fitoquímicos que auxiliam o fígado na eliminação das toxinas que ficam acumuladas no organismo.
"A hidratação adequada também é importante para promover a eliminação mais eficiente dos produtos biotransformados, ou seja, os compostos tóxicos solúveis em água," finaliza Santhi.


 

27 de dezembro de 2011

ÓLEO DE COCO- O MAIS NOVO AMIGO DA DIETA

Você já ouviu falar em óleo de coco? Febre nos Estados Unidos e agora muito procurado no Brasil, o óleo de coco tem a função de diminuir o peso e a gordura. Além disso, contribui para a redução do colesterol e é antioxidante – previne o envelhecimento.
Com o poder de dobrar o número de quilos perdidos durante uma dieta, o óleo de coco pode ser consumido de várias maneiras: para tempero em saladas, misturados na comida, sucos e vitaminas, em cápsulas ou puro.
Por ser um produto que oferece uma redução principalmente na região abdominal, o líquido extraído do fruto do coqueiro não trabalha sozinho. É necessário que o indivíduo continue praticando atividades físicas regularmente, mude alguns hábitos e mantenha sua dieta com saúde. Caso deseje experimentar, saiba mais com as dicas da Nutricionista e Mestre em Ciências Médicas da UFRGS, Clarisse Zanette.
Dicas da Especialista:

Valia: Quais são todas as vantagens do Óleo de Coco?
Clarisse Zanette: A principal vantagem do óleo de coco é que ele possui um tipo de gordura chamado triglicerídeos de cadeia média (TCM), que contribui para o emagrecimento e para a redução da gordura abdominal porque não precisa de enzimas para ser absorvido como os outros tipos. No fígado, se transforma em energia rapidamente e não se deposita no organismo. Por isso, podemos chamá-lo de termogênico ou queimador de gorduras. O óleo de coco promove saciedade e consequentemente acaba emagrecendo. Outra vantagem é que ele possui um ácido chamado láurico, que combate às inflamações e reduz o colesterol total. O óleo de coco tem ainda ômega 6 e ômega 9, que ajudam na redução do colesterol, e vitamina E. Essa última é um antioxidante poderoso, que ajuda a prevenir o envelhecimento ao combater radicais livres. Ele tem também ação anti-inflamatória.

Valia: Qualquer pessoa pode começar a usar?

Clarisse Zanette: Sim, desde que não seja alérgico ao coco. Não há contraindicações. O uso exagerado pode causar enjôo.

Valia: Qual frequência que devemos utilizá-lo?
Clarisse Zanette: Podemos utilizar todos os dias, como temperos de saladas, preparações quentes ou se preferir em cápsula.




Fazer um lanchinho 15 minutos antes do almoço ajuda a emagrecer

Fibras e proteínas geram sensação de saciedade fazendo com que se coma menos durante a refeição

Comer uma maçã antes do almoço pode reduzir em até 15% a ingestão de calorias durante a refeição, segundo estimativa da Revista Appetite. De acordo com a nutricionista Clarisse Zanette, o segredo não é a fruta em si, mas as fibras presentes nela, que geram sensação de saciedade e reduzem o apetite.

— Qualquer alimento ingerido 15 minutos antes da refeição vai fazer com que se coma menos e, consequentemente, a pessoa pode perder peso — esclarece.

A nutricionista recomenda a ingestão de proteína — queijo ou ovo cozido — mas alimentos ricos em fibras, como frutas e saladas, produzem o mesmo efeito.

— É por isso que se recomenda comer devagar e começar por um prato de salada, para que o organismo assimile que já chegou alimento e, com isso, diminua a quantidade de calorias ingerida em cada refeição — explica Clarisse.

O estudo publicado pela Appetite mostrou que as pessoas que comeram uma maçã antes do almoço ingeriram 185 calorias a menos durante a refeição.
"Comer uma maçã antes do almoço pode reduzir em até 15% a ingestão de calorias durante a refeição."


BEM-ESTAR  - Matéria CLIC RBS

17 de dezembro de 2011

Grávida que come demais...


Estudos mostram que a alimentação durante a gestação pode influenciar na alimentação e peso do bebê.
Durante a gravidez, o bebê e a mãe constroem uma relação bem estreita. O feto cresce semana após semana e precisa dos nutrientes que a gestante ingere para que seu desenvolvimento ocorra perfeitamente.  Por isso, é importante que a gestante controle a sua alimentação durante os 9 meses de gestação.
É importante que a gestante tenha uma alimentação colorida e variada, rica em frutas e verduras, para que contemple todas as vitaminas e minerais necessários nesta fase.  Nunca esquecer dos 2 nutrientes essenciais (ácido fólico e ferro), que são fundamentais para o crescimento fetal.

Curiosidade: Este mês (dezembro) a Revista Saúde trouxe uma matéria sobre gestantes que comem demais tem bebê que vive com fome. Isto porque, estudos mostram a relação da alimentação na gestação e estímulos cerebrais de dopamina. A dopamina aumenta a vontade de comer mais gordura do que precisa.

Segue algumas dicas sobre nutrição e gestação no link: 

8 de dezembro de 2011

Adoçantes

 
Quando se fala em fazer dieta, a primeira coisa que as pessoas fazem é comprar um adoçante e deixar o açúcar do cafezinho de lado. Segundo pesquisas feitas pela empresa  Kantar World Panel, os edulcorantes — como também são conhecidos — marcam presença em 30,8% dos lares, seguidos por bebidas de soja (18%) e iogurtes funcionais (15%).
De olho nessa grande aceitação, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD) desenvolveu uma cartilha chamada Adoçantes — Tire Suas Dúvidas. Lançado em setembro, durante o XV Congresso Brasileiro de Nutrologia, em São Paulo, o material esclarece diversos questionamentos que o produto ainda gera como seu papel no ganho de peso e até no surgimento de tumores. Para que as suspeitas não azedem sua relação com o substituto do açúcar, também abordamos algumas das dúvidas mais relevantes.
Para quem é recomendado                                                                                
Opinião de nutricionista: Adoçantes só são indicados para quem tem diabetes. O diabetes mellitus é um doença onde o indivíduo não produz insulina, ou resistem a ação da mesma, fazendo com que a glicose não consiga entrar nas células, levando ao aumento da glicemia.
Aqui vale a pena comentar também sobre a diferença de light e diet. O produto diet, que leva um adoçante em substituição ao açúcar natural, é indicado apenas para quem é diabético e não arrisca ficar com a glicose nas alturas. Já no produto light há uma diminuição de açúcar ou de gordura (25% a menos) e, por isso, seu uso é aconselhado para o pessoal que segue uma dieta restritiva pelo bem da cintura fina.
As contra-indicações
Bom, falar das contraindicações é fácil, uma vez que o uso de aspartame contém fenilcetonúria, uma doença genética que não digere o aminoácido fenilalanina. Já a sacarina e ciclamato contém sódio, contraindicado para hipertensos.
Não podemos deixar de citar o uso de adoçantes pelas gestantes, que devem ter muita cautela e ter orientação quanto ao uso.
Artificiais versus naturais
A diferença entre as duas versões está, basicamente, na forma de obtenção. Enquanto os adoçantes naturais são provenientes de plantas, os artificiais são produzidos quimicamente, dentro do laboratório. O adoçante natural é a stevia (planta) e a sucralose (cana de açúcar).
Causa câncer/Alzheimer?
Não há estudos que comprove esta relação. Mas o uso não deve ser indiscriminado.
O melhor adoçante
Recomendo a stévia ou sucralose!!!!

Abraços