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24 de fevereiro de 2011

QUEM PATROCINOU A MATÉRIA?


       Saiu na veja desta semana (23/02), uma matéria sobre a intenção da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em proibir o uso de anorexígenos (medicamentos emagrecedores como: sibutramina, femproporex, anfepramona e mazindol).
Fiquei surpresa quando li a matéria e ver que uma revista tão conceituada falar que é contra a proibição destes medicamentos, veja:

“A intenção da ANVISA em banir os anorexígenos das farmácias, além de ferir as liberdades individuais, é uma ameaça à saúde de 16 milhões de brasileiros que, por questões de ordem biológica, precisam do remédio para emagrecer.” “Milhões de brasileiros em guerra com a balança dependem deles e de seus médicos para perder peso e garantir uma boa saúde.” Revista VEJA

Todos nós sabemos que os anorexígenos trazem mais riscos do que benefícios, principalmente para indivíduos que estão em risco cardiovascular, não é à toa que na Europa já foi suspensa o uso de sibutramina. A revista cita que todos nós sabemos os efeitos colaterais, pois estão descritos na bula.... Mas em nenhum momento fala sobre estes riscos.

Segundo Dr. Anthony Wong a obesidade tem vários fatores. Moderador de apetite não é a principal arma e ainda afirma que os anorexígenos são a segunda causa de internação psiquiátrica no país, perdendo apenas para o álcool.

Então, Médicos, Psicólogos, Nutricionistas, Educadores físicos: vamos encontrar outras formas de tratamento para um paciente obeso “Dieta, educação alimentar, exercícios físicos adequados, tratamento para ansiedade e transtornos alimentares, tratamento de comorbidades associadas a obesidade e o mais importante TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR, são as ferramentas mais importantes que temos em mãos.

A ANVISA pressionada pela indústria farmacêutica e pelos médicos adiou a sua decisão em proibidor a venda destes medicamentos no Brasil. Até quando?
Enquanto isto a ANVISA se detém em proibir a prescrição e venda do CHÁ VERDE em cápsulas!

21 de fevereiro de 2011

NEM SÓ DE CÁLCIO VIVEM OS OSSOS

Olá Pessoal

Saiu uma matéria bem interessante sobre Oleuropeína: azeite de oliva que auxilia no combate a Osteoporose
Eu e outros colegas da área da saúde colaboramos para realização desta matéria.
Ela está disponivel na Revista Saúde - Abril ou segue a matéria abaixo.





Guarde bem este nome: oleuropeína. A substância, encontrada no azeite de oliva extravirgem, é a nova arma da nutrição para evitar e combater a osteoporose, doença que acelera a perda de massa óssea.
O cálcio que se cuide, porque seu posto solitário de melhor companheiro do esqueleto anda ameaçado. Calma, o mineral não vai perder seu lugar de destaque como protetor dos ossos — muito longe disso. A questão é que a ciência descobre fortes concorrentes para dividir com ele essa prestigiada posição. É o caso da oleuropeína, presente no azeite de oliva. Um estudo da Universidade de Córdoba, na Espanha, revela que esse tipo de polifenol aumenta a quantidade de osteoblastos, células que fabricam osso novinho em folha. Consumi-la, portanto, traria imensas vantagens para manter o arcabouço do corpo em pé ao longo da vida.
“O tecido ósseo é dinâmico, destruído e construído constantemente”, explica o geriatra Rodrigo Buksman, do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, em Brasília. Os osteoblastos ajudam justamente a realizar a reconstrução. É como se fossem a massa corrida colocada na parede para tapar os furos que aparecem com o tempo. Sem essas células, os buracos ficam maiores, os ossos se enfraquecem e cresce o risco de fraturas. O envelhecimento e a menopausa provocam uma queda na concentração de osteoblastos no organismo. Daí a importância da reposição desses construtores, que recebem um belo reforço com a inclusão do azeite de oliva extravirgem no dia a dia, a melhor fonte de oleuropeína. “Aos 30 anos nosso corpo atinge a quantidade máxima de massa óssea e, a partir daí, começa a perdê-la”, nota o ortopedista Gerson Bauer, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Por isso é que se diz que a prevenção da osteoporose se inicia muito antes da maturidade. “Essa doença se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, o que torna os ossos mais frágeis e propensos às fraturas”, arremata a nutricionista Clarisse Zanette, mestre em ciências médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com o azeite, no mínimo, esse processo destrutivo demora mais tempo para ocorrer. E, se alguém quiser substituir sua fonte de oleuropeína de vez em quando, saiba que existe mais uma opção. “A substância também é fornecida pela azeitona, de onde o óleo é extraído”, diz Clarisse.
Não são apenas os ossos que se deliciam quando saboreamos um prato regado a azeite. O coração também se beneficia, porque suas veias e artérias ficam livres de entraves. “A gordura monoinsaturada, principal constituinte do óleo, interfere nos receptores do fígado que captam o colesterol circulante”, explica o cardiologista Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, em São Paulo. “Assim, há uma redução nas taxas da sua versão ruim, bem como de sua quantidade total.” Já os compostos fenólicos do azeite diminuem a oxidação do colesterol, processo crucial para a formação das placas que obstruem as artérias e causam as doenças cardiovasculares. “Esse poder se deve à sua intensa atividade antioxidante”, justifica a cardiologista Paula Spirito, do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. “Esses compostos impedem que os radicais livres — moléculas que provocam danos às células — oxidem o colesterol e contribuam com o aparecimento de placas nos vasos.” A circunferência abdominal é outra que agradece o consumo do azeite. É que o alimento ajuda a evitar a inflamação de uma área do cérebro chamada hipotálamo, fenômeno provocado por dietas ricas em gorduras saturadas, presentes nas carnes e nos produtos de origem animal. Como o hipotálamo é o pedaço responsável pelo controle da fome e do gasto energético, não é um exagero dizer que o óleo de oliva auxilia a manter a harmonia na massa cinzenta e, assim, a afastar os quilos a mais. Além disso, ele acelera a produção de um hormônio chamado GLP 1, que age na cachola aumentando a saciedade e reduzindo o apetite.
A oleuropeína — voltamos a falar dela — tem participação no pelotão antiinflamatório. “Esse polifenol tem propriedades antioxidantes significativas, inibe a agregação de plaquetas e reduz a formação de moléculas inflamatórias em todo o corpo”, afirma a nutricionista Mércia Mattos, da Faculdade de Medicina de Marília, no interior paulista. Tantas propriedades se refletiriam em um menor risco de uma porção de males, entre eles infartos e derrames. Por falar em proteção, vale destacar, ainda, que esse antioxidante também resguarda as mitocôndrias, estruturas dentro das células responsáveis pela obtenção de energia — dessa forma, fica mais difícil uma célula se aposentar antes da hora.
Quando regamos o prato com azeite extravirgem, porém, não ganhamos apenas boas doses de oleuropeína. O tempero é uma ótima fonte de vitamina E. “Esse nutriente retarda o envelhecimento das células, diminuindo o risco de tumores e doenças do coração”, aponta a nutricionista Soraia Abuchaim, do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio Grande do Sul. O melhor é que, para desfrutar de tudo isso, bastam 2 colheres por dia. Mas tem que ser do tipo extravirgem, que concentra maiores teores da substância. De preferência, use-o em saladas e ao finalizar pratos quentes — o azeite não gosta de calor e, se for lançado ao fogo, perde grande parte de suas qualidades. E só o sabor, nesse caso, não basta, certo?
Leite e companhia estão no topo da lista de alimentos que mantêm o esqueleto em pé — e forte —, devido à grande quantidade de cálcio que fornecem. Esse mineral estimula o desenvolvimento da massa óssea em adolescentes, retarda a perda na pós-menopausa e melhora a densidade do osso na maturidade. Segundo a recomendação de ingestão diária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os adultos devem consumir 1 grama diariamente — algo encontrado em quatro copos de leite integral. Já o azeite de oliva não pode ficar de fora porque, sem a oleuropeína presenteada por ele, falta um incentivo às células que renovam o tecido ósseo. O ideal é que ambos façam parte de uma dieta equilibrada.
Não há grande variação no teor de gorduras monoinsaturadas entre os diferentes tipos de azeite de oliva. O extravirgem, porém, é mais vantajoso à saúde porque ganha na concentração de polifenóis Quanto mais preservadas forem as características da azeitona, mais virgem será o azeite e menor será seu grau de acidez, que fica em torno de 0,3% nos melhores produtos. Aliás, evite desperdiçar o óleo — são necessárias até 2 mil azeitonas para fabricar apenas 250 mililitros de azeite. Além da acidez, a data de fabricação e a cor da embalagem devem ser observadas na hora da compra. Isso porque o tempo de prateleira, principalmente em um vidro transparente, leva à oxidação do produto, que irá perder parte de suas propriedades.

EXTRAVIRGEM: extraído por métodos físicos, nunca químicos. Possui acidez menor que 0,8% e apresenta mais antioxidantes.
VIRGEM: também é extraído por métodos físicos, mas sua acidez varia entre 0,8 e 2%.

OBRIGADO
CLARISSE











18 de fevereiro de 2011

Obsessão por Dietas - ORTOREXIA

Ontem à tarde dei uma entrevista ao vivo para uma Rádio de Cricíuma sobre obsessão por dieta.
Eles abordaram as seguintes questões:

O obsessão por dietas é caracterizada por indivíduos que apresentam medo excessivo de ganhar peso ou aqueles que buscam manter uma dieta extremamente restritiva. Estes indivíduos que são obcecados por uma alimentação saudável, são chamados de ortoréxicos – ORTOREXIA.

O que é ortorexia?
A Ortorexia é um distúrbio alimentar recentemente conhecido, que surge quando o indivíduo se torna obsessivo por alimentação saudável. Ao contrário da anorexia e bulimia, o indivíduo permite-se comer somente alimentos saudáveis, observando cada conteúdo nutricional e o valor calóricos dos alimentos. Estes indivíduos na busca por este tipo de alimentação acabam causando um desequilíbrio alimentar, pois fazem muitas restrições alimentares – causando deficiência de vitaminas e minerais.

Quais sao as diferenças entre ortorexia, anorexia e bulimia?
Os três distúrbio tem a mesma preocupação exagerada pelo peso. O que difere é que em anorexia, há uma restrição alimentar, em bulimia há um descontrole da alimentação, com episódios de purgação, culpas e e Ortorexia o indíviduo come somente os alimentos que considera saudável.

Quais são as características de quem sofre de ortorexia?
São indivíduos que apresentam dificuldade de manter convívio social, não conseguem comer junto com outras pessoas, contam todas as calorias da dieta, podem apresentar problemas de pele, unhas e cabelos quebradiços, anemia, tonturas, falta de disposição, dor de cabeça, problemas de funcionamento de intestino.

A pessoa ortoréxica ela é obssecada por dietas e alimentos saudáveis. Geralmente, essas pessoas procuram orientação de nutricionista?
Na maioria das vezes não, fazem dieta por conta, e acabam apresentando deficiência de vitaminas e minerais.

Por apenas ingerir alimentos saudáveis, analisar o que está comendo, a pessoa que tem ortorexia consegue se alimentar por um prato feito por outra pessoa?
Não, estes indivíduos perdem totalmente o convívio social, pois apresentam uma rigidez obsessiva por alimentação saudável, não sabem o que vai ser servido. Então só fazem refeição feitas por eles próprios

Como se dá o tratamento de uma pessoa que tem ortorexia?
O tratamento deve ser multidiciplinar, acompanhado por nutricionista e psicólogo.



17 de fevereiro de 2011

Obsessão por dietas e alimentos saudáveis pode indicar distúrbio

Nos dias de hoje a falta de uma alimentação saudável e a inatividade física são o principal motivo pelo ganho de peso. E consequentemente podem gerar um desequilíbrio nutricional e psicológico, levando muitas vezes a comportamentos obsessivos. Então trago aqui uma  matéria que eu escrevi (excelente edição do Vander) bem interessante sobre a obsessão por dietas.
Acesse o site e leia o que é Ortorexia, como identificar estes sintomas e algumas dicas de como combater esta obsessão por dietas!

Obrigado
Clarisse

OU


 você pode acessar pelo site da Zero Hora ou Pioneiro

10 de fevereiro de 2011


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A síndrome pré-menstrual (SPM) ou, como é comumente chamada, tensão pré-menstrual (TPM) é um dos distúrbios mais comum que afeta nós mulheres 1 vez por mês.
A TPM traz várias sintomas INDESEJÁVEIS como: sensibilidade no seio, constipação ou diarréia, cólicas, retenção de líquido, ganho de peso, fadiga, alterações no humor, insônia, suor nas extremidades, tontura, desmaio, enxaqueca, mudanças no apetite, compulsão alimentar entre outros sintomas.
Diminuir os sintomas da TPM é uma questão de honra para nós mulheres. Então segue algumas dicas bem importantes:
Alguns alimentos benéficos:

  • Melancia, banana, cacau que tem altas quantidades de magnésio, que em consequência das alterações hormonais do período é o nutriente mais perdido; além disto, ela contém água, que ajuda a diminuir o inchaço. Outro benefício do magnésio é que este mineral ajuda a saciar a vontade de comer doces.
  • Nozes e castanhas, ricos em gorduras insaturadas, elas estão relacionadas à melhora do humor, já que ajudam a regularizar o desequilíbrio hormonal, característico desta fase, mas devem ser consumidas com moderação, pois são calóricos.
  • Leite e derivados, que são ricos em cálcio, nutriente muito perdido nesta fase, entretanto deve ser dada preferência a leite e iogurtes desnatados e aos queijos brancos. O Cálcio auxilia na depressão e irritabilidade.
  • Óleo de prímula, rico em ômega 6 ( tem em cápsula). Ideal é tomar alguns dias antes da TPM.
  • Eliminar cafeína, refrigerantes, álcool e alimentos gordurosos.
  • Comer 4 a 6 refeições por dia e não “pular” refeições.
  • Ingerir maior quantidade de líquidos.
  • Praticar 20 a 30 minutos de exercício físico, três vezes por semana (corrida, caminhada, ciclismo, natação).
  • Utilizar técnicas de relaxamento (respiração profunda, ioga, meditação), repousar no período mais agudo, não planejar atividades estressantes para essa fase.

1 de fevereiro de 2011

Óleo de coco Extra Virgem

DEZ MOTIVOS PARA CONSUMIR O ÓLEO DE COCO EXTRA VIRGEM
  1. 100% Natural, rico em vitamina E e Ômega 6
  2. EMAGRECIMENTO – Termogênica – gera calor e queima gorduras. Aumenta a sensação de saciedade
  3. COLESTEROL - Ajuda na redução COLESTEROL e previne doenças cardiovasculares
  4. ANTIOXIDANTE – Previne o envelhecimento da pele, protege contra doenças degenerativas
  5. Melhora o sistema IMUNOLÓGICO - reduz o risco infecção, combatendo as bactérias, vírus e fungos.
  6. INTESTINO – protege a flora intestinal e normaliza as funções intestinais.
  7. DIABÉTICOS – Controla a compulsão por CARBOIDRATOS
  8. FIBROMIALGIA – melhora o sistema imunológico e elimina o estado de estresse
  9. TIREÓIDE - Melhora o funcionamento da TIREÓIDE
  10. PELE – Cicatrizante, auxilia para alivio de queimaduras, tratamento da herpes e feridas.