Desde a
constatação de que povos que consumiam regularmente a gordura poli-insaturada (ômega
3) eram menos acometidos por doenças cardiovasculares muitos são os estudos
realizados sobre este nutriente.
Segundo
cientistas da Agência de Proteção Ambiental da Carolina do Norte, nos Estados
Unidos, o óleo de peixe, fonte do nutriente, resguarda o coração dos efeitos
nefastos da poluição. Isso porque, os gases tóxicos, principalmente os
liberados por carros, quando inalados, tendem a acelerar a frequência cardíaca.
Com o coração funcionando em ritmo alucinado, os riscos de sofrer arritmia
sobem, quadro capaz de provocar uma sincope no musculo mais importante do corpo.
Segundo o
estudo, o ômega 3 ativa o sistema nervoso parassimpático, responsável por
diminuir as batidas do coração, garantindo assim, o equilíbrio em relação ao
sistema nervoso simpático, cuja função é oposta, ou seja, acelerar os
batimentos.
O excesso de
colesterol se deposita na parede das artérias, essa situação, que já não é boa,
fica pior quando os gases tóxicos são inalados. Isso porque eles estimulam a
formação de radicais livres, substâncias perigosas que propiciam a oxidação
dessa molécula. Os poluentes estimulam a produção de mediadores inflamatórios que
contraem os vasos. Esse cenário culmina na elevação da pressão arterial, um
grande perigo para quem possui histórico de problemas cardíacos na família.
Nesse ponto o ômega 3 faz um papel protetor. Segundo especialistas, “os
componentes ativos dessa gordura se incorporam nas membranas celulares e geram
substancias antinflamatórias”.
Destaca-se a
importância no consumo desta substancia para a manutenção da saúde cardiovascular
em geral. Ela deve aparecer na dieta no mínimo duas vezes por semana, ou
conforme orientação nutricional.
Fonte: Revista Saúde (mês outubro/2012)
Dica: Pode-se
ingerir 1 grama de ômega 3 (óleo de peixe) ao dia ou conforme indicação médica/nutricionista.
Fontes de Ômega 3: peixes, chia, quinoa, linhaça dourada, óleo de canola, entre outros alimentos.