Nessa
época do ano, quando as estações proporcionam baixas temperaturas, as pessoas
parecem sentir mais apetite e a procura por alimentos que satisfaçam essa
necessidade é ainda maior.
No
verão temos a impressão de gastarmos mais energia por suarmos mais. Mas o que o
corpo está fazendo é liberar o calor que está “sobrando”. No inverno a temperatura “cai”. Nós temos o nosso tecido
gorduroso que tem um importante papel de manter a temperatura do nosso corpo. O
corpo gasta muito mais energia para manter a temperatura corpórea do que
mantê-la.
Isso
acontece, de maneira geral, porque no inverno o organismo tem um maior gasto
calórico para manter a temperatura corporal. Mas, no Brasil, não é bem assim
que funciona. Para os brasileiros, a variação de gasto calórico não chega a
10%, afinal as temperaturas não sofrem uma queda tão brusca, o que não
justifica uma queima excessiva de calorias.
Para
repor essa energia o nosso corpo “pede” comida já que é através dela que
obtemos nossa primeira fonte de energia. Sendo a energia rápida proveniente dos
carboidratos como massas, pão, bolo, torrada, arroz,
etc; e também dos doces, fica claro aquele desejo
incontrolável.
O
principal fator relacionado ao aumento do apetite na estação é a parte
emocional e, consequentemente, a relação que cada um tem com os alimentos.
Algumas pessoas buscam na comida quente e mais calórica preencher alguma
necessidade afetiva, mais comum nesta época do ano.
O
que tem que ficar bem claro é que o desejo de comer não está só na necessidade
de repor energia, mas também nas nossas cabeças. Se inverno nos lembra queijos
variados com vinho e você não controlar a quantidades desses petiscos, não será
esse gasto a mais do nosso corpo que conseguirá deixar a nossa balança (quanto
comemos e quanto gastamos) equilibrada. Esse gasto de energia a mais é mínimo
perto da quantidade de calorias que ingerimos nesses alimentos. Portanto se não
tomarmos cuidado o ponteiro da balança subirá sem ao menos percebermos, já que
as roupas de inverno são mais largas. Outro agravante é a preguiça que o
friozinho nos dá. Não são todas as pessoas que tem ânimo de chegar à noite e ir
para uma academia com esse frio. Mas deveria.
Se o seu objetivo é emagrecer
aproveite que o nosso corpo está gastando mais energia e programe-se para
perder uns quilinhos. Anime-se! Reeduque sua alimentação e pratique uma atividade
física.
A
grande dica para as noites de inverno é investir nas sopas e caldos, já que
muitas vezes possuem verduras e legumes em sua receita. Porém, tome cuidado
para não misturar mais de uma fonte de carboidrato na mesma receita. Ou seja,
se você optar pela batata, não deve usar o macarrão ou o arroz (dica para os
que gostam de canja). Vale escolher qualquer tipo de hortaliças para
incrementar os caldos: couve, abóbora, abobrinha, chuchu, couve-flor, brócolis,
repolho, tomate, espinafre, beterraba, cenoura e vagem.
Os
vegetais folhosos colaboram para que haja maior número de mastigações. Com
isso, a sensação de saciedade chegará mais rapidamente e não haverá necessidade
de ingerir grandes quantidades. Alimentos quentes também levam a uma saciedade
precoce.
As
frutas também costumam perder espaço no inverno, outro grande erro para quem
quer manter uma dieta equilibrada – uma boa alternativa é utilizar as frutas em
purês e geleias, que podem ser feitos com açúcar light de forno. Além das
frutas, as hortaliças também não podem ficar de lado – os resfriados e gripes
podem ser evitados, sim, por uma alimentação rica em antioxidantes, que são
encontrados nesses alimentos, bem como nas frutas da época: morango, mexerica e
caqui.