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23 de setembro de 2009

Açúcar é a droga da vez?

Neste mês de setembro foi publicado uma matéria bem interessante sobre o açúcar na revista Veja, onde eles relatam que o açícar é o vilão da GLOBESIDADE...
O açúcar é o grande promotor da obesidade e seus níveis aumentados no sangue pode desenvolver diabetes e outras doenças. Existem suspeitas que o açúcar pode desencadear alguns tipos de câncer (pâncreas e de intestino).
Nos EUA, especialistas em saúde e nutrição começam a tratar o açúcar com o mesmo rigor que isolou o tabaco do convívio social - e o alvo número um é o refrigerante.
Nos EUA já há um movimento contra o consumo de refrigerante e eles exigem que as indústrias reduzem as calorias para no máximo 50Kcal por latinha.
Recentemente a American Heart Association, a entidade dos cardiologistas, divulgou limites específicos para o consumo de calorias do açúcar. Mulheres não devem consumir mais de 100 calorias/dia e homens 150 calorias/dia, que equivale a no máximo 6 a 10 c. chá de açúcar por dia.

1 lata de refrigerante = 10 c. chá de açúcar = 150 calorias
Se você consumir 1 lata por dia vai aumentar 7 Kg no ano


Veja a abaixo o crescimento do consumo de refrigerante e da obesidade no Brasil...






Para visualizar os gráficos e prevalências basta clicar em cima da figura!
Boa leitura!

19 de setembro de 2009

PROBIÓTICO E INTESTINO




A microbiota ou microflora intestinal é o ecossistema microbiano que coloniza o nosso trato gastrointestinal. As bactérias que naturalmente habitam nosso intestino possuem funções importantíssimas como a síntese de vitaminas, substâncias antimicrobianas e antiinflamatórias, a produção de enzimas que auxiliam na digestão dos alimentos e a redução dos níveis de colesterol plasmático.
Existem alimentos que são chamados probióticos que ajudam a regular a flora intestinal. Probióticos significam "a favor da vida". Normalmente, significam bactérias benéficas que formam colônias no trato gastrintestinal. Incluem Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus bulgaricus, Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium longum, Bifidobacterium. Estas bactérias são a primeira linha de defesa contra microorganismos potencialmente danosos que inalamos ou ingerimos.
Os probióticos têm sido utilizados para o alívio de sintomas intestinais como a constipação e síndrome do cólon irritável, para a prevenção do câncer colo-retal, a diminuição da concentração de colesterol e triglicerídeos no sangue, o tratamento da diarréia, da rinite e da asma etc. Mesmo que não apresente nenhum das condições citadas acima, uma dieta rica em açúcar, gordura, proteína, alimentos processados podem desequilibrar a flora intestinal e desenvolver a disbiose intestinal. Com a disbiose a absorção de vitaminas e minerais ficam prejudicadas, é importante introduzir alimentos probióticos na alimentação.
Fonte: Leites, iogurtes e queijos fermentados. A quantidade ideal de probióticos em um produto deve ser a partir de 1 bilhão. Por isto, nem sempre os leites fermentados funcionam. A marca mais conhecida no Brasil tem apenas 100 milhões de unidades em uma embalagem. Se seu objetivo é apenas manter o equilíbrio da sua flora intestinal tudo bem, porém se o seu objetivo for terapêutico deverá procurar marcas com uma quantidade maior de microorganismos.
Se você não pode consumir laticínios pode comprar probióticos em pó e misturar em sucos ou outra preparações!

Funções dos PROBIÓTICOS no organismo


Os alimentos Probióticos exercem as seguintes funções no organismo:

  • Aumentam de maneira significativa o valor nutritivo e terapêutico dos alimentos, pois ocorre um aumento dos níveis de vitaminas do complexo B e aminoácidos;
  • Aumentam a absorção e fixação de cálcio e ferro;
  • Fortalecem o sistema imunológico através de maior produção de células protetoras; portanto na redução do risco de câncer e doenças infecciosas de repetição;
  • Possuem efeito funcional benéfico no organismo, equilibrando a flora intestinal, atuando na capacidade do organismo se desintoxicar de excessos e venenos;
  • Possuem uma particular importância para os indivíduos com intolerância à lactose, devido ao aumento de uma enzima que facilita a digestão da lactose.

Como microorganismos, os probióticos têm pouco tempo de vida, por isso mesmo, devem ser mantidos bem refrigerados. Ao serem ingeridos, integrados aos alimentos, vão para o intestino e ali se integram à flora já existente, sem se fixarem, mas auxiliando no trabalho de absorção dos nutriente.

Probióticos e Obesidade


  • Os alimentos PROBIÓTICOS são aqueles ricos em bactérias que produzem efeitos benéficos na flora intestinal, normalmente indicados para prevenir e tratar doenças como as indicações abaixo.
  • Sabe-se que dietas ricas em gorduras levam a mudanças no perfil bacteriano da microbiota intestinal, levando a redução da quantidade de bifidobactérias.
    No entanto uma microbiota em desequilíbrio pode levar à obesidade, quanto o consumo de dietas ricas em gordura (comum em pacientes obesos) levam ao desequilíbrio da microbiota. Assim um dos tratamentos para obesidade é garantir uma microbiota saudável com um funcionamento intestinal adequado, livre de sintomas indicativos de mau funcionamento, como: flatulência, constipação intestinal, dor abdominal, distensão abdominal, etc...
  • Um novo estudo da Universidade de Turku, na Finlândia, revelou que as mulheres grávidas que tomam suplementos probióticos, a partir do primeiro trimestre, apresentaram menos probabilidade de desenvolver obesidade abdominal após o parto. Porém ainda não estão claros os efeitos do consumo de probióticos para a saúde do bebê.
    A suplementação de probióticos e prebióticos é uma ótima opção para atingir o equilíbrio bacteriano intestinal, ajudar na perda de peso e evitar as complicações associadas à obesidade. Para iniciar uma suplementação de probióticos e prebióticos é necessário a avaliação e o acompanhamento de um nutricionista.

8 de setembro de 2009

Alimentação Escolar: Lei amplia responsabilidade do nutricionista

A lei 11.947, sancionada em junho de 2009, determina que o profissional da nutrição é responsável técnico pela alimentação escolar. Os cardápidos terão que ser adaptados às normas estabelecidas pela legislação, que determina, por exemplo que o produto ofertado deverá ser da safra da época; vai ter que atender as recomendações nutricionais, e também à disponibilização de alimentos da região. O nutricionista não será apenas responsável pelo cardápio e sim responsável pelo tipo de alimentação que deve ser comprado, o que chegou, como chegou à escola, pela formação das merendeiras, pela adequação do cardápio à região,dentre outros.
Esta lei, que entrou em vigor em junho, concede o atendimeno da alimentação escolat e do Programa Dinheiro Direto da Escola aos alunos da educação básica, ensino médio e da educação de jovens e adultos. Só este ano o FNDE vai repassar aos estado e municípios, R$ 2,02 bilhões para a alimentação escolar. A lei estabelece ainda que o Ministério da Educação pode propor ações educativas que perpassem pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e do desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional. De acordo com a lei, fica determinada a utilização de no mínimo 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a alimentação escolar na compra de produtos da agricultura familiar.
Mais informações no site do www.fnde.gov.br

3 de setembro de 2009

Atenção para o transporte da embalagem com álcool gel

O Instituto da Criança (ICr) do Hospital das Clínicas/FMUSP alerta os pais sobre os riscos do acondicionamento de recipientes com álcool gel na mochila das crianças. Com o início das aulas, aumentaram os cuidados para evitar a contaminação pelo vírus da Influenza A (H1N1). Mas muitos pais não se contentam com os materiais de higiene fornecidos pela escola e insistem para que seus filhos carreguem embalagens de álcool gel na mochila, o que é desaconselhado. “Não é indicado álcool gel na bolsa, por causa do alto teor inflamável do produto. Além disso, as crianças podem ingerir a substância”, alerta Anthony Wong, chefe do Centro de Apoio Toxicológico (Ceatox) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas. Para o médico, o ideal é que sejam instalados suportes com álcool nos corredores das escolas e que as crianças sejam orientadas a lavarem as mãos periodicamente.

Fonte: ICr/Hospital das Clínicas